Ancelmo Portela (poetaportela)

                                                              o sonho me faz poeta; o amor me sacia.

Textos

Ópio do Povo
ÓPIO DO POVO
(Réquiem para nós)


E ela que era tão forte, fez-se fraca.
Nada mais é que um tênue fio,
um quase nada.

E ela que era de todos razão comum
esmaeceu de esperar.

E ela que era tão viva, que era tão vida,
que era tão alma, que era só brilho,
amanheceu no lugar comum – dos sonhos hostis, dos gnomos mprtais
e das fadas estéreis – a se arrastar para perto do leito das coisas inúteis.


Sem ela, a fé é fraca,
a vida é sopro,
a luz, penumbra,
tudo é efêmero, tudo inexiste.

Sem ESPERANÇA tudo divaga,
tudo é sombra.
A vida é triste,
a angústia assola,
a tristeza assombra.

E agora?
O que fazer dos nossos sonhos?
O que dizer aos nossos filhos?




ancelmo portela (poetaportela)
Enviado por ancelmo portela (poetaportela) em 05/06/2009


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