Ópio do Povo
ÓPIO DO POVO
(Réquiem para nós) E ela que era tão forte, fez-se fraca. Nada mais é que um tênue fio, um quase nada. E ela que era de todos razão comum esmaeceu de esperar. E ela que era tão viva, que era tão vida, que era tão alma, que era só brilho, amanheceu no lugar comum – dos sonhos hostis, dos gnomos mprtais e das fadas estéreis – a se arrastar para perto do leito das coisas inúteis. Sem ela, a fé é fraca, a vida é sopro, a luz, penumbra, tudo é efêmero, tudo inexiste. Sem ESPERANÇA tudo divaga, tudo é sombra. A vida é triste, a angústia assola, a tristeza assombra. E agora? O que fazer dos nossos sonhos? O que dizer aos nossos filhos?
ancelmo portela (poetaportela)
Enviado por ancelmo portela (poetaportela) em 05/06/2009
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