Dêem-me o Direito
Dêem-me o direito de amar sem culpas; dêem-me o direito de errar, como a todos os humanos foi facultado, e me fortalecer e me encorajar na busca do acerto - a felicidade-, a perambular pelas trilhas de equívocos ou asserções. Deixem-me a oportunidade de tentar, lutar e decidir, por mim mesmo. Deixem-me falar na minha mudez, contornar os obstáculos; Dêem-me o direito de eu mesmo dissipar a névoa que envolve-me a mim e aos meus sentires; aos meus sonhares, aos meus desejos e agires. Enfim, deixem-me defender, eu mesmo, dos meus medos , ou da minha audácia, às vezes, até voraz. Por favor, deixem-me viver a minha auto-altercação, pelo menos até o fim. Já que negado me foi o direito de agir, pelo menos, permitam-me chorar, pensar ou sorrir, ou até sonhar, se necessário for; do contrário, não terão o direito de me julgar. Não! Por favor, deixem-me ser eu! Eu de verdade! Em suma, Dêem-me o direito à liberdade - o essencialíssimo direito de amar. ancelmo portela (poetaportela)
Enviado por ancelmo portela (poetaportela) em 03/11/2009
Alterado em 19/11/2009 |