Quando rasguei todos os meus sonhos e chorei à companheira lua vi da janela das minhas dores minha alma a chorar. Duas lágrimas brotavam para testemunhar tal funeral. E assim, mais para beija-flor do que para sabiá, emudeci no meu canto. Mas nesse silêncio gritante foi a minha alma encontrar a tua alma e disse-se contigo comprometida de outras eras, de outras vidas. E nunca mais tua alma largou a mão de minha alma. desde então permaneceste em mim e eu permaneci em ti e se fizeram juras além do eternamente. Foi assim e assim será... para sempre. Foi assim. ancelmo portela (poetaportela)
Enviado por ancelmo portela (poetaportela) em 30/11/2009
Alterado em 30/11/2009 |