Teu corpo em mim se incorpora.
Só um. É linguagem da alma. Tudo cessa, tudo é paradoxalmente calma nesse frenesi. É teu corpo no meu corpo como um só. Torpor. Sublime paz. Nossos corpos um só se faz ao comporem belos poemas que cheiram a liberdade nesse linguajar corporal A palavra é só uma só. É a libertação total de tudo que emana da teia do prazer. Ó arquejo de quem se faz único. É a materialidade do desejo. Sentimento transcendentemente carnal. Suor, lágrima, beijo, É o amplexo do que se completa, corpo, alma, tempo atemporal de forma única e extraordinariamente não frugal, compreensível só, e somente só, por nós amantes em nossa forma de amar insólita, porém natural. ancelmo portela (poetaportela)
Enviado por ancelmo portela (poetaportela) em 30/09/2010
Alterado em 24/04/2011 |