A vontade caminha latente, escondida nas veias dos indolentes, enquanto que o querer é vivo, forte, concreto e encontra-se estampado no rosto daqueles que não têm medo de desafios. Não hesitam em viver a ousadia.

A vontade é inerente a todos os animais, já o querer é um privilégio humano. Também define-se como PODER.

Pensando assim, portanto, podemos dizer que o querer está diretamente ligado ao pragmatismo como filosofia de vida – ou pensamento filosófico, como queiram – mas nunca ao fatalismo.

O querer é transformador. É pleno de mudanças, motivador. Transforma a vontade em ação. O querer tem força. É um verbo de ação, ao contrário da vontade que leva uma vida simples, substantivada. Claro, nada contra a vontade. Ela é necessária e tem a sua importância dentro do contexto de nossas vidas. Aliás, deve-se ter vontade, sim! É a partir da vontade que nasce o querer. A vontade é, pois, o embrião que conduz ao  atingimento de um objeto. Vamos a exemplos: conheço pessoas que falam: “Nossa, como tenho vontade de ter tal carro! Ou  “Como gostaria de ter um emprego estável que me pagasse bem”... Enfim, eis típicos exemplos de simples vontade. No entanto, tais pessoas nunca, pelo menos, compraram uma bicicleta para, com o correr do tempo, transformá-la em uma moto e daí em um carro. Não! Limitam-se na sua insignificância e em suas meras vontades. Também, nunca sequer abriram um livro para  prepararem-se para um concurso público, nem que fosse para uma experiência.  Por outro lado, conheço pessoas que, em igualdade de condições daquelas outras, dizem: eu quero e vão à luta, transformam bicicletas em motos, motos em carros, carros em avião...Viajam do mais humilde posto dentro das empresas e vão até o ápice hierárquico da vida profissional. Pessoas que transformam vontade em querer, sonhos em projetos, projetos em realidade. Esses são chamados   VENCEDORES.

Então, meu amigo?  Você tem vontade, ou tem querer?