ALÉM DO CÉU, ALÉM DO MAR
Deixa-me sugar tua seiva, pelo menos por um segundo, então mostrar-te-ei o tamanho do meu querer, que como querer é o maior do mundo. Peço socorro ao tempo quando chamo-te e sinto que não queres vir. Sei, somente sei, que carregas a semente do amor fecundo. Deixa-me pois semear em ti o antídoto do vazio das noites; da angústia e da solidão. Caminhemos pela imensidão. Preciso te ouvir e te levar lá, bem para lá, além do céu, além do mar, lugar onde germinam os sonhos e todo o poemar, depois, muito além do porvir. Então quando eu tocar a minha boca de poesia nos teus lábios de sonhos , verás que brota em nós o único e verdadeiro sentido do existir. Então degustarás a alma de cada verso dito ao sabor do vento de inspiração arquitetada em alegria, no compasso do canto e da mágica poesia. ancelmo portela (poetaportela)
Enviado por ancelmo portela (poetaportela) em 25/07/2011
Alterado em 25/07/2011 |