VERSOS INDIGENTES
Os meus versos indigentes Vagueiam perdidos, pingentes, Pendurados no carrossel do tempo. Ora riem, ora choram, Ora aplaudem a encenação da vida. Muitas vezes, os meus versos voláteis se culpam Por terem perdido o direito de sonhar; De tornarem-se letras, Palavras impressas nos pergaminhos do tempo. Os meus versos trazem perguntas indiscretas Que constrangem donos de respostas incertas. Os meus versos não são versos, Apenas sinais de alguém que nasceu num mundo apoético. ancelmo portela (poetaportela)
Enviado por ancelmo portela (poetaportela) em 09/04/2012
Alterado em 09/04/2012 |