CACHOEIRA NO INFERNO
Aconteceu de improviso primeiro de maio, terça-feira, um tal de Sr. Cachoeira bateu às portas do Paraíso, dizendo São Pedro eu preciso fazer uns conchavos aqui, pois pelo que eu percebi, lá na terra estou marcado, no planalto e no senado por isso vim instalar-me aqui. Eu sou quase franciscano, eu sou gente boa demais vim do estado de Goiás um bom latino Americano, e tenho amigos no Vaticano. Por ordem do Pai eterno, hoje é só expediente interno, disse são Pedro zangado: - te excomungo cabra safado, vá-se embora pro inferno. Cachoeira constrangido, Pegou o primeiro raio Pensando desta vez eu caio Nas garras do inimigo, Mas ninguém pode comigo, Sou o rei da cocada preta, Pra tudo tenho mutreta, Vou me enfronhar no inferno E bem vestido no meu terno, Eu vou enganar o capeta. Lá no inferno chegando, Disse eu quero falar, Um assunto particular E de cara foi falando: É que estou precisando Barrar uma CPI, Que pretende destruir Toda uma reputação Da minha organização. Eu vim aqui me instruir. Aqui eu tenho parceiros Políticos e advogados, senadores e deputados Religiosos e bicheiros. Mas o capeta mais que ligeiro Temendo perder seu lugar Mandou um assessor expulsar Num impulso de raiva cego E ainda disse “ah se eu te pego” Cachoeira eu vou te queimar. ancelmo portela (poetaportela)
Enviado por ancelmo portela (poetaportela) em 02/05/2012
Alterado em 07/05/2012 |